O significado das peças altera-se consoante a sua coordenação. O STYLING tem esse poder transformador.

Quando o assunto é estilo pessoal, a Lili é a minha grande inspiração. Não porque quisesse usar o que veste, mas porque o faz admiravelmente.

Hoje quero partilhar 3 temas consigo.

1 - 12 looks de primavera

2 - A nova temporada da Arena: começámos há 6 meses, tem sido incrível e vamos continuar!

3 - A edição ampliada do curso avançado de Linguagem Visual que começa em Abril.

Confesso-lhe que não consigo ter uma noção clara de tudo o que aconteceu mas, sei que foi uma IMENSIDÃO.

Ganho clareza quando escrevo e por isso, concluo que 2024 é uma FESTA.

“Uma camisa branca é uma peça obrigatória em qualquer guarda-roupa.” Será?

Eu diria que não.

Nunca consegui concordar com a visão de que um guarda-roupa deve ter peças pré definidas.

A organização facilita tudo, incluindo, malas de viagem.

Para o meu guarda-roupa, sigo uma estratégia parecida à que aplico nos programas de imagem pessoal da Blossom.

Há uns dias, dei por mim a pensar em situações que me foram acontecendo na vida, a partir do momento em que aprendi a escrever. Deixo-lhe um resumo de 36 anos de histórias que cruzam moda, palavras e coincidências.

Percepcionamos o mundo e as pessoas através dos nossos sentidos. Se o olhar se baseia em códigos visuais, o nariz usa os olfativos.

Sabia que também no universo da perfumaria as famílias olfativas geram em nós diferentes percepções?

Se tal como eu ainda não percebeu se estamos no verão ou no outono, mas recusa-se a arrumar a roupa da praia, as sugestões desta semana podem ajudar.

Nudez à parte, o simbolismo do vestuário ajuda-nos a percepcionar o outro. Sentimos se nos agrada ou não.

Encontrar pontos em comum através dos códigos visuais pode aproximar ou repelir.

No universo da moda, há modas. O capsule wardrobe ou closet cápsula tem sido uma delas. O conceito anda por aí há muitos anos e não é mais do que:

Um grupo de peças de roupa e acessórios que podem ser coordenados entre si.

Embora estivesse a ler sobre vinhos, trocando certas palavras poderia estar a ler sobre a minha área. Relacionei tudo com o universo da moda e da consultoria de imagem.

Dei por mim a pensar que ao longo da minha história profissional (e também académica) as melhores ideias que tive e as decisões que daí derivaram, surgiram numa praia. Sempre que reduzo o ritmo, passo do modo operativo para o modo criativo. O meu cérebro reactiva-se.

Apercebi-me de que um dos maiores desafios para quem está a entrar nesta área é ter a capacidade de desligar-se do seu estilo pessoal para evitar que seja projectado no cliente.

O fim-de-semana passado começou e acabou à mesa com conversas sobre Consultoria de Imagem.  De um livro que gostava que conhecesse até às partilhas íntimas num jantar de amigos de longa data, os temas interligaram-se e fiquei com vontade de trazê-los até si.

Com base na minha experiência como consultora, formadora e mentora de consultores de imagem, partilho a minha visão sobre gosto pessoal e deixo 4 sugestões para quem estuda ou trabalha em consultoria de imagem.

Imaginei este projecto há mais de 15 anos e dei-lhe corpo em 2009. Catorze anos depois, 4 moradas, centenas de alunos e clientes, a mudança impunha-se.